Universidade Livre do Meio Ambiente - Unilivre |
Para quem gosta de outras culturas como eu, aqui me refiro ao conjunto de manifestações e modos de agir, costumes e instruções de um povo, Curitiba se mostra cada dia mais interessante. Não se pode conhecer a “capital Ecológica do país” na teoria. É preciso se deixar perder, sem guias turísticos, para saber conhecer melhor o curitibano.
“A cidade modelo” desperta grande curiosidade em descobrir sua história e sua fama. Hoje, estava ensolarada, temperatura amena. Resolvi sair um pouco. Fui à Unilivre - A Universidade Livre do Meio Ambiente - uma Organização Não-Governamental pioneira na inclusão dos segmentos sociais para a discussão sobre o meio ambiente.
Depois de perambular pelo espaço, uma pedreira desativada. Resolvi tomar o ônibus para o Centro. Mas antes, perguntei a um senhor, muito simpático, como faria se quisesse conhecer o Bosque Alemão. Ele disse não saber direito, mas perguntaria a outro que estava no carro. Ele não apenas me informou como me ofereceu carona, pois estavam indo para lá.
Apesar de serem de Curitiba, estava apresentando o parque a uma prima, Cláudia Patrícia, que não conhecia os parques curitibanos. Fiquei constrangido, pois pensei que estava incomodando. Resolvi aceitar a gentileza dos anfitriões.
Fui até o carro da Família Marcantônio Júlio. Gabriel, um dos filhos do casal, mudou de carro, foi no colo da avó, para me ceder o lugar. Calebe, sentado na cadeira apropriada para a idade, ia rabiscando uma revista e pedindo para o avô escrever em “letras cursivas”, enquanto o carro trepidava. “Trepidava, não, tremia”, como insistia. Perguntaram de onde eu era e se tinha parques como os curitibanos na Paraíba.
Ao chegar ao Bosque, um parque que homenageia a cultura e as tradições que os alemães trouxeram para Curitiba, agradeci pela carona e me despedi da família. Não sem antes receber um panfleto com uma bela mensagem. Quando já ia para casa, reencontrei a família, sendo “puxada” por Calebe, agora lendo a história na “Trilha de João e Maria”.
Fragmento da História de João e Maria - na Trilha há o conto inteiro
É sempre bom conhecer outros lugares. Quando vem acompanhado de pessoas gentis, melhor ainda.
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